quarta-feira, 18 de maio de 2011

O tamanho do desafio da Educação no Brasil

Por Edna Lopes

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“Todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso, aprendemos sempre".  Paulo Freire

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Nelson Mandela
“A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte tem valor.” Padre Antonio Vieira

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina
“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram.” Jean Piaget


               As citações acima abriram a cada dia a série sobre educação pública numa emissora de TV do país. A cada dia um aspecto, um retrato da escola em diversas regiões foi ressaltado, deixando bem claro que ou o quadro muda, ou o discurso que prega o desenvolvimento desse país não se sustenta.
         Esta semana,  o Congresso Nacional
também deu início às audiências públicas para debater o Plano Nacional de Educação. O novo PNE deverá traçar as diretrizes e metas para a educação brasileira na próxima década e em muitos estados as comissões de educação das Assembléias Legislativas realizaram também audiências públicas convidando a sociedade para o debate e mobilização, pois o Projeto de Lei (PL nº 8035/10) que está tramitando no congresso tem fragilidades e problemas que devem ser do conhecimento de toda sociedade, afinal será um plano para o país.
           Para quem participou,  como eu, de toda movimentação em razão das conferências municipais e estaduais que culminaram com a CONAE em 2010 deve ter o compromisso não só acompanhar a tramitação do Projeto de Lei, mas participar de toda mobilização para que seja aprovado o quanto antes.
           Enquanto fazia a minha fala na casa legislativa de Alagoas, lembrei que a insensibilidade e o desrespeito de alguns para com a educação e educadores desse estado e desse país quer nos imputar a responsabilidade pelo caos e nada mais oportuno do que as reportagens desta semana para dar uma ideia de como andam as escolas, a merenda, os professores da educação pública e de quem é de fato, a responsabilidade por tudo isso.
            Na crônica O Retrato do descaso na oferta dos serviços públicos em Alagoas – O caso da Educação, que publiquei outro dia, descrevi alguns problemas vivenciados pelas escolas, os estudantes e os educadores de Alagoas e não vou me repetir, mas espero que quem tenha alguma dúvida vá conferir, na prática, o que a falta de seriedade com a educação tem produzido aqui, ali e alhures.
          
Quero ratificar a importância da Educação como política de Estado, como estratégia para que o país se desenvolva, com justiça social e respeito às diferenças, garantindo o direito a todos e a todas a  uma educação de qualidade, em escolas públicas que possibilitem o resgate da admiração e do respeito a quem nelas estude e trabalhe.
 


Alguns desafios que teremos de enfrentar:
a. Incluir 1,4 milhão de crianças de quatro e cinco anos até 2016;
b. Incluir 1,5 milhão de jovens entre 15 e 17 anos até 2016;
c. Garantir uma melhor proporção entre ensino público e privado na educação superior e aumentar o cobertura escolar na faixa entre 18 e 24 anos.
d. Incluir de forma mais significativa crianças de zero a três anos em atendimento de creche pública.
e. Sair do 53º lugar na prova da OCDE (PISA) ou então melhorar a qualidade do aprendizado de nossos alunos;
f. Alcançar um padrão mínimo de qualidade, especialmente nos estados mais pobres, promovendo uma maior equidade na distribuição dos insumos educacionais entre estados, municípios e regiões.
g. Pagar um salário digno para os professores, tornando a profissão atrativa.

Fonte: Blog do Luiz Araújo

Edna Lopes
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