terça-feira, 27 de março de 2012

De olho na MP n° 562


Colegas!

Chamo a atenção para esta MP, que dentre outras coisas, "Prorroga a contabilização das matrículas em pré-escola conveniada com o poder público até 2016"!

De olho na MP n° 562
Este é o número de mais uma Medida Provisória editada pelo governo federal. No dia 20 de março saiu do forno a Medida Provisória n° 562, que trata de vários assuntos:
1.       Converte em lei federal o técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de Ações Articuladas – PAR;
2.       Inclui os polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil na assistência financeira do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE;
3.       Contempla com recursos do FUNDEB as instituições comunitárias que atuam na educação do campo;
4.       Prorroga a contabilização das matrículas em pré-escola conveniada com o poder público até 2016;
5.       Estabelece ajuda financeira para matrículas de educação de jovens e adultos enquanto as mesmas não são contabilizadas pela repartição de recursos do FUNDEB; e
6.       Acrescenta novas atribuições a CAPES, especialmente aquelas destinadas a fomentar a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério.
Esta será a primeira MP que seguirá rigorosamente o rito de tramitação, inclusive obrigatoriamente deverá ser analisada por comissão especial de senadores e deputados. Este procedimento era burlado rotineiramente e o STF mandou o parlamento cumpri-lo.
O artigo 62 da nossa Constituição Federal autoriza o Poder Executivo a editar Medidas Provisórias, mas condiciona tal em casos de relevância e urgência. Ou seja, deveriam ser editadas MPs sobre assuntos que a tramitação normal de um projeto de lei prejudicaria os cidadãos. Normas legais também determinam que uma Medida Provisória deva versar somente de um assunto.
Apesar dos termos “relevância e urgência” se prestarem a alargadas interpretações, é óbvio que mais uma vez o Executivo está usando de maneira equivocada o dispositivo. Como a MP, do dia que é editada até a sua aprovação (ou não) pelo Parlamento, tem força de lei, o governo aproveita o dispositivo para passar por cima do Poder Legislativo.
Dos assuntos tratados pela presente Medida Provisória somente o item 04 da minha síntese, rigorosamente, caberia no escopo de “urgência”, mesmo que por desleixo do Executivo. A Lei n° 11.494 foi aprovada em 2007 e deu prazo de quatro anos para que as matrículas conveniadas em pré-escola fossem contabilizadas para efeito redistributivo no FUNDEB. O esgotamento deste prazo não foi algo urgente, inesperado, imprevisível ou quaisquer outros adjetivos que o dicionário de língua portuguesa nos ofereça.
Na justificativa da MP o governo federal vincula a prorrogação ao fato de ter sido aprovada a Emenda Constitucional n° 59, que estabelece a obrigatoriedade do atendimento de todas as crianças de quatro a dezessete anos até 2016. Ora, esta regra foi aprovada no final de 2009, ou seja,  mais de dois anos atrás. Nada que tenha acontecido de forma inesperada.
A legalização do PAR e as alterações no PDDE e Capes poderiam perfeitamente fazer parte de um Projeto de Lei com urgência constitucional, da mesma forma que o governo fez com o Projeto que reformula mais uma vez a previdência social. O governo tem instrumentos mais democráticos para alterar a legislação do que editar Medidas Provisórias.
Contudo, causou-me profunda estranheza o fato de que o governo federal não tenha aproveitado a oportunidade e inserido nesta Medida Provisória o conserto de um assunto muito mais urgente e impactante. Refiro-me a ampliação da possibilidade de quaisquer estados e municípios possam requerer a ajuda federal para pagamento do piso salarial nacional do magistério. Este sim seria um assunto que se enquadra perfeitamente no conceito de “relevante e urgente”. Bastaria propor alteração do artigo 7° da Lei n° 11494/2007, a qual já está sendo alterada pela MP.
Por fim, acho totalmente equivocada a redação oferecida pelo governo para prorrogar a validade da contabilização das matrículas conveniadas de pré-escola. Ao final da redação é dito que serão aceitas as matrículas efetivadas “conforme o censo escolar mais atualizado até a data de publicação desta Lei”. Esta redação é a mesma da legislação atual, mas inserida nos dias de hoje possuí um efeito bem diferente. Em 2007 tal redação quis indicar ao gestor que seria admitida uma transição das matrículas existentes no momento da constituição do FUNDEB.
Manter o texto da mesma forma significa reabrir a possibilidade de inserção de novos alunos, ou seja, alunos que foram inseridos por via de convênios posteriores a aprovação do FUNDEB poderão ser inseridos no sistema, contrariando o espírito de transição do conveniamento para o atendimento público.
Espero que isso tenha sido apenas um tropeço de redação e não uma tentativa de passar por debaixo dos panos uma visão de ampliação do conveniamento na pré-escola como forma de cumprir a obrigação constitucional referida mais acima.
 
este texto está no meu blog:

28º Simpósio Mundial da OMEP


Simpósio Mundial da Omep
https://www.facebook.com/pages/Simp%...
É com grande satisfação que anunciamos a realização do 28º Simpósio Mundial da OMEP .



12º Fórum Extraordinário da UNDIME Paraná


12º Fórum Extraordinário da UNDIME Paraná
Entre os dias 26 e 28 de março a UNDIME PR, estará promovendo seu 12º Fórum Extraordinário cujo tema será “Educação Municipal de Qualidade: Direito, Legislação e Financiamento, com o objetivo de debater as políticas públicas da Educação Municipal, subsidiando as ações da Secretaria de Educação, Equipes Técnicas, Profissionais da Educação e Sociedade Organizada. O MIEIB estará representado por nossa companheira Professora Maria Luiza Rodrigues Flores – membro do Comitê Diretivo, que participará compondo a mesa de debate “Corte Etário, Educação Infantil – 0 – 3 anos e Universalização da oferta dos 4 aos 17 anos, Educação Integral e Educação no Campo”.


Fonte:
www.mieib.org.b

Encontro “Educação Infantil: Como fazer valer esse direito?”


Encontro “Educação Infantil: Como fazer valer esse direito?”
No próximo dia 28 de março, nossa companheira Professora Marlene Oliveira dos Santos – membro do Comitê Diretivo do MIEIB estará nos representando no Encontro “Educação Infantil: Como fazer valer esse direito?”, organizado pelo Instituto C&A, paralelamente ao 7º Congresso da GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas). O Evento acontecerá no Sheraton São Paulo WTC Hotel, na cidade de São Paulo .

Fonte: Site do MIEIB
www.mieib.org.br

quinta-feira, 22 de março de 2012

XV Encontro Nacional de Educação Infantil


O XV Encontro Nacional de Educação Infantil acontecerá, em Natal, de 28 a 30 de maio de 2012. 
Estamos enviando o folder e o cartaz do evento para sua informação e como pedido de divulgação para outros professores, pesquisadores e estudantes. 
Agradecemos sua colaboração.
Atenciosamente,


Naire Jane Capistrano
Professora do Núcleo de Educação da Infância - NEI/CAp/UFRN
Coordenação de Pesquisa e Extensão do NEI /NEPI - Núcleo de Estudos e Pesquisas da Infância 
Contatos (84) 3215 3472/ 9620 4046/ 8809 4175

Tema:
Educação Infantil em Perspectivas:
diálogos possíveis
Período: 28 a 30 de maio de 2012
INSCRIÇÕES
Período
Ouvinte: de 19/03/2012 até o preenchimento das vagas.
Com apresentação de trabalho (comunicação oral ou
pôster): 19/03/2012 a 15/04/2012
INFORMAÇÕES
NEPI- Núcleo de Estudos e Pesquisas da Infância
NEI-Cap - Núcleo de Educação da Infância
Telefones: 3215 3472/3215 3471
www.encontronei.com.br
www.nei.ufrn.br
REALIZAÇÃO: APOIO:
Imagem: Capa do livro – 1º ano “B” do NEI - 2011


2 Pôsteres
2.1 Serão aceitos resultados de experiências com crianças na Educação
Infantil e pesquisas em andamentos.
2.2 Deverá ser enviado o resumo expandido em português. O texto deve
ser editado em Word for Windows, versão 97-2003, fonte Arial 12,
espaçamento entre linhas simples, justificado, margens esquerda e
superior 3 cm e margens direita e inferior 2 cm. Nome(s) do(s) autor(es), da
instituição(ões), e-mail(s) e identificação do GT, com no mínimo três laudas
e no máximo cinco laudas; incluindo introdução,
objetivos,desenvolvimento, resultados e discussão, conclusão,
ilustrações(caso necessário) e referências.
2.3 Estrutura para apresentação: título, nome(s) do(s) autor(es), da(s)
Instituição(ões), e e-mail(s), introdução, objetivo(s), metodologia ,
resultados e/ou conclusão e referências, utilizando o máximo de
ilustrações e o mínimo de texto. Dimensão: 1,20m de altura por 0,90cm de
largura.
2.4 Recomenda-se a confecção do pôster após o aceite do trabalho.
3 Mostra de Vídeos Educativos
Serão aceitas produções vídeo gráficas sobre o trabalho pedagógico na
Educação Infantil, seja em formato de documentário ou ficção. Deverá ser
enviado resumo expandido em língua portuguesa, editado em Word for
Windows, versão 97-2003, fonte Arial 12, espaçamento entre linhas
simples, justificado, margens esquerda e superior 3 cm e margens direita e
inferior 2 cm. Nome(s) do(s) produtor(es), da instituição(ões), e-mail(s).
ENCONTRO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO INFANTIL
TEMA
EDUCAÇÃO INFANTIL EM
PERSPECTIVAS:
DIÁLOGOS POSSÍVEIS
GT3 - Educação Infantil: políticas públicas e gestão
Estudos e pesquisas relacionados às políticas educacionais e gestão na
Educação Infantil.
GT4 - Educação Infantil e Inclusão Social
Estudos e pesquisas acerca de aspectos teóricos e práticos da inclusão
social na Educação Infantil, considerando o contexto sócio-cultural
(econômico, raça/etnia, gênero, religiosidade, necessidades
educacionais especiais e educação infantil no campo).
GT5 - Educação Infantil e Formação Docente
Estudos e pesquisas de diferentes possibilidades de análises e
intervenções na formação docente.
GT6 - Educação Infantil e Mídias
Estudos e pesquisas que contemplem práticas pedagógicas
relacionadas à educação para as mídias,e as Tecnologias da
Informação e Comunicação (TICs) no âmbito da formação docente e
da educação de crianças no uso e/ou produção de mídias.
INFORMAÇÕES
NEI/CAp - Núcleo de Educação da Infância / Colégio de Aplicação
UFRN- Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Campus Universitário, s/n
Lagoa Nova Natal-RN
Telefones: 3215 3549/3215 3471
Deve conter no mínimo três laudas e no máximo cinco laudas. A estrutura
do resumo deve contemplar: sinopse do vídeo e comentários sobre a
pertinência da produção. O tempo de exibição do audiovisual: 10 min.;
tempo para comentários e discussão: 10 min.
AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS
A Comissão Científica adotará como critérios de avaliação dos trabalhos os
seguintes aspectos: relevância e pertinência da proposta em relação à
temática e aos grupos de trabalhos do evento; coerência com os objetivos
propostos; conclusões claras e contribuições para a área; normas
ortográficas, bem como a qualidade do material audiovisual apresentado
para a seleção das produções de vídeo.
GRUPOS TEMÁTICOS
Para submeter sua proposta de trabalho, o participante deverá
escolher o(s) grupo(s) de seu interesse:
GT1 - Educação Infantil e Linguagens
Estudos e pesquisas acerca de práticas pedagógicas e propostas
curriculares que abordem: brincadeira, matemática, arte, literatura,
alfabetização e letramento em contextos educativos;
GT2 - Educação Infantil e Ciências
Estudos e pesquisas que entrecruzam a Educação Infantil e as diversas
ciências naturais e sociais que expressam práticas pedagógicas
contemporâneas.
Período: 28 a 30 de maio de 2012
Local:Praiamar Natal Hotel
NATAL-RN
2012


APRESENTAÇÃO
O XV Encontro Nacional de Educação Infantil, promovido pelo Núcleo
de Educação da Infância – NEI/CAp – e pelo Programa de Pós-Graduação em
Educação, ambos vinculados ao Centro de Educação da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, é um evento científico de periodicidade
bianual. Este evento consolidou-se, tanto no cenário local quanto nacional,
em decorrência da qualidade das reflexões sobre a infância, a criança e aos
processos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil.
Em sua edição de 2012, o Encontro tem como tema Educação Infantil
em Perspectivas: diálogos possíveis, considerando que a criança, a infância
e sua educação são “objetos multifacetados” e que requerem múltiplos
olhares. Nessa sentido, tem o objetivo de oportunizar um espaço de trocas
entre professores, pesquisadores e estudantes do Brasil e do exterior,
propiciando a socialização e a discussão de estudos, reflexões, pesquisas e
práticas pedagógicas que envolvam crianças em diferentes campos do
conhecimento e de múltiplas perspectivas teórico-metodológicas.
O Encontro envolve atividades como conferências, mesas redondas,
comunicações orais, sessão de pôsteres, mostra de vídeos educativos e
apresentações culturais. A intenção é enfocar as linguagens, as ciências, as
mídias educativas, a inclusão social, a formação docente e as políticas
públicas e gestão construídas recentemente para o segmento da Educação
Infantil, compartilhando, mais uma vez, com todos os envolvidos, a
construção de um “caleidoscópio” através do qual possamos olhar a
multiplicidade de “cores e formas da educação da infância”.
INSCRIÇÃO
1 Período
1.1 Ouvinte:
De 19/03/2012 até o preenchimento das vagas.
NORMAS PARA INSCRIÇÃO
A inscrição para o evento dá ao proponente o direito de submeter até 2
trabalhos, sendo um como autor e outro como co-autor. Cada trabalho
inscrito poderá ter no máximo 2 (dois) co-autores.
A inscrição para apresentação de trabalhos poderá ser realizada até o dia
15 de abril de 2012 nas modalidades de comunicação oral e pôster.
Os trabalhos submetidos devem apresentar resultados de pesquisas,
experiências e estudos realizados por profissionais da educação infantil,
pesquisadores ou estudantes, devendo ser inéditos e estar relacionados a
um dos grupos temáticos.
Os certificados de apresentação de trabalho serão entregues após a
exposição, pelo coordenador da sessão, considerando que, para ter direito
ao certificado, o trabalho deverá ser apresentado pelo autor ou por um
dos co-autores.
Os participantes inscritos no evento que não apresentarem trabalhos
receberão o certificado apenas de participação.
Os autor(es) serão informados do resultado da avaliação dos trabalhos
a partir de 25 de abril de 2012.
Todos os trabalhos aprovados serão publicados no site e em Anais (no
meio eletrônico e/ou impresso).
Não serão aceitos recursos quanto a não aprovação dos trabalhos
enviados.
Após o evento, os certificados ficarão disponíveis até 60 dias na Secretaria
do NEPI-NEI/UFRN. Depois desse prazo, a comissão organizadora não se
responsabilizará pela entrega.
SUBMISSÃO DE TRABALHOS - ORIENTAÇÕES
18h Credenciamento
19h 30
Solenidade de Abertura
Conferência
Educação Infantil: perspectivas teóricas e práticas
pedagógicas
• Profa. Dra. Zilma Ramos de Oliveira - USP
DATA: 29.05 (TERÇA-FEIRA)
8h 30
Mesa Redonda
Criança e Educação: muitos olhares
• Profa. Dra. Denise M. Carvalho Lopes – UFRN
• Profa. Dra. Lenira Haddad – UFAL
• Profa. Dra. Maria Letícia B. P. Nascimento - USP
10h 40 Lanche
11h às 12h Sessão de Pôsteres
14h às 17h30 Comunicações Orais
15h 30 Lanche
17h40
às 18h30
Diálogos Pedagógicos – discussões em grupos a partir de
apresentações de temas específicos proferidas por
professores convidados.
18h 30 às 20h Mostra de Vídeos Educativos
1.2 Com apresentação de trabalho (comunicação oral ou pôster):
De 19/03/2012 a 15/04/2012. (Trabalhos enviados após esta data não
serão considerados)
Para inscrever-se
1.Acessar o site www.encontronei.com.br
2.Preencher a ficha de inscrição online
3.Pagar taxa de inscrição através de boleto bancário ou cartão de
crédito
VALORES
CATEGORIA
VALOR DA
INSCRIÇÃO
COM TRABALHO
VALOR DA INSCRIÇÃO
COMO OUVINTE
Profissional de
Educação
R$ 150,00 R$ 120,00
Professor(a) da
Educação Básica
R$120,00 R$ 96,00
Estudante de graduação R$ 80,00 R$ 64,00
Todos os trabalhos enviados deverão respeitar as seguintes normas:
1 Comunicações Orais
1.1 Serão aceitos trabalhos de natureza teórica e/ou prática decorrentes
de pesquisas concluídas, com análises parciais ou experiências de ensino.
1.2 Trabalho completo
Artigo: O texto deverá ter formato de artigo, com problemática anunciada
e desenvolvida, conclusões e referências, estruturado em, no máximo, 12
páginas, excetuando-se as referências e os anexos. As referências devem
ficar ao final do texto, contendo exclusivamente as obras citadas. Os
quadros, tabelas, gráficos, figuras (fotografias ou desenhos) devem vir
após as referências, com indicação de fonte. Formato de arquivo: PDF.
Fonte: Arial 12. Papel tamanho A4. Margem superior e inferior com 2 cm.
Margem esquerda e direita com 3 cm. Espaçamento entre linhas: 1,5 cm.
Alinhamento: Justificado. Páginas numeradas a partir da segunda (no alto,
à direita). O Nome do arquivo com o texto a ser anexado na submissão
deverá conter as primeiras palavras do título do trabalho. Título em
maiúsculo/negrito com alinhamento centralizado.
Nome(s) do(s) autores, instituição(ções) e e-mails com alinhamento à
direita.
Resumo: Deverá ser enviado o resumo em português; nome(s) do(s)
autor(es), da instituição(ções),e-mail(s) e identificação do GT . Deve conter,
de 1.200 a 1.500 caracteres, incluindo os espaços. Fonte: Arial 10;
espaçamento simples, justificado e três palavras-chave.
1.3 A revisão do(s) trabalho(s) é de responsabilidade do(s) autor(es).Os
textos que não atenderem às normas de formatação da ABNT


sábado, 17 de março de 2012

Comissão Especial do PNE discute recursos financeiros e Custo Aluno-Qualidade


Comissão Especial do PNE discute recursos financeiros e Custo Aluno-Qualidade
Reunião técnica acontece na terça (20/3) e ouvirá especialistas da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Na tarde da terça-feira (20/3), a Comissão Especial que trata do PL 8035/2010 (Plano Nacional de Educação) se reúne com especialistas da Campanha Nacional pelo Direito à Educação para discutir os custos de implementação do novo Plano.
A reunião técnica da Comissão, com o título “Recursos e investimentos educacionais e o CAQ (Custo Aluno-Qualidade)”, contará com exposições de Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, José Marcelino Rezende Pinto, professor da Universidade de São Paulo e Nelson Cardoso do Amaral, professor da Universidade Federal de Goiás.
O debate em torno dos investimentos financeiros necessários para que as metas do novo Plano Nacional de Educação sejam de fato alcançadas com base em um padrão de qualidade tornou-se um dos pontos centrais da tramitação da matéria. Em agosto de 2011, a Campanha divulgou a nota técnica “Por que 7% do PIB para a educação é pouco? Cálculo dos investimentos adicionais necessários para o novo PNE garantir um padrão mínimo de qualidade”.
Sugerida pelos deputados Raul Henry (PMDB-PE) e Angelo Vanhoni (PT-PR), a reunião acontece na terça-feira (20/3), a partir das 14h30, no plenário 10 do Anexo II da Câmara dos Deputados. Ao final da atividade, os expositores atenderão a imprensa no local.

Fontes para a imprensa
Daniel Cara – Coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Deputado Angelo Vanhoni (PT – PR) – 
Relator da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE)
Atendimento à imprensa - Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Katerina Volcov
E-mail: pnepravaler@campanhaeducacao.org.br
Tel: (11) 3159.1243/ (11) 8156.0246
Jéssica Moreira
E-mail: jessica@campanhaeducacao.org.br
Tel.: (11) 3159-1243 / (11) 8793.7711
Custo Aluno-Qualidade Inicial – O CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial) é um estudo pioneiro desenvolvido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que, a partir de insumos como equipamentos e materiais didáticos, número adequado de alunos por turma, remuneração de profissionais, entre outros, aponta quanto deveria ser investido por aluno de cada etapa da educação básica para que o Brasil comece a oferecer uma educação com um patamar mínimo de qualidade para seus estudantes. (Clique aqui e veja estudo sobre o CAQi na íntegra)
O que é o movimento “PNE pra Valer!” – Desde que a proposta de PNE foi divulgada pelo Poder Executivo Federal, em dezembro de 2010, um amplo e plural grupo de pessoas, organizações, redes e movimentos vinculados à Campanha Nacional pelo Direito à Educação e engajados no movimento “PNE pra Valer!” vem se dedicando a analisar a proposta e a produzir emendas com o objetivo de contribuir para que este Plano reflita as deliberações da Conae (Conferência Nacional de Educação), os anseios e as necessidades da educação pública brasileira, e que seja resultado de um amplo trabalho coletivo e colaborativo entre os diversos atores que fazem a educação em nosso País.   Mais informações: www.pnepravaler.org.br  

sexta-feira, 16 de março de 2012

Posicionamento público da Campanha em defesa da Lei do Piso

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação divulgou um “posicionamento público” em defesa da Lei do Piso, que estabelece o mínimo que um professor deve ganhar no Brasil. De acordo com a nota, levada a público nesta quinta-feira (15), o governo federal deve liderar “a constituição da mesa de negociação para viabilizar o cumprimento integral da Lei do Piso em todo o país”.(Portal Uol) 

Concurso Público para Polícia Federal

Concurso Público para Educação - AMAPÁ

CONCURSO PÚBLICO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO AMAPÁ (SEED)

CLICA NO LINK E VEJA O EDITAL 
http://www.universa.org.br/conc_proximos.asp

BOA SORTE! 
 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Campanha divulga posicionamento público em defesa do Piso Nacional do Magistério


POSICIONAMENTO PÚBLICO
Em defesa da Lei do Piso
Brasil, 15 de março de 2012.
O piso salarial dos professores, regulamentado pela Lei 11.738/2008, recebeu importante atenção da opinião pública e da sociedade brasileira nas últimas semanas. Diversas foram as notícias sobre o cumprimento ou descumprimento da lei por estados e municípios, especialmente após o reajuste do valor do piso para 2012, anunciado em 27 de fevereiro pelo Ministério da Educação (MEC). Aplicando a fórmula da Lei, o MEC concluiu – com grave atraso – que o valor do vencimento inicial dos professores é de R$ 1.451,00 (mil quatrocentos e cinquenta e um reais), retroativos a janeiro, para uma jornada de 40 horas.
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede composta por mais de 200 entidades distribuídas em todo o país, considera o cumprimento integral da Lei do Piso um imprescindível primeiro passo para a consagração do direito à educação pública de qualidade para todos os brasileiros e todas as brasileiras. Inclusive, no dia 13 de março, lançou em parceria com a ONG Ação Educativa, a publicação “A lei do piso salarial no STF: debates sobre a valorização do magistério e o direito à educação”, que narra e analisa a bem-sucedida atuação da rede, admitida comoAmicus Curiae (Amiga da Corte), na defesa da constitucionalidade integral da Lei do Piso perante o STF (Supremo Tribunal Federal), diante do questionamento empreendido em 2008 pelos então governadores do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Frente aos debates desencadeados após o anúncio do valor do piso para 2012 – reajustado em 22% – e, principalmente, diante da justa pauta de reivindicações que subsidia os três dias de mobilização nacional empreendida pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) nos dias 14/3 (ontem), 15/3 (hoje) e 16/3 (amanhã), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação considera indispensável e irrevogável que:
          1. Os governos dos estados, do Distrito Federal e dos municípios empreendam todo o esforço possível para o cumprimento integral da Lei do Piso, especialmente quanto ao respeito ao disposto no artigo 212 da Constituição Federal de 1988, que determina a vinculação de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) da receita resultante de impostos – incluídas aquelas resultantes de transferências – em educação.
         2.  A União lidere a constituição da Mesa de Negociação composta por representantes do MEC, CNTE, Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) para viabilizar o cumprimento integral da Lei do Piso em todo o país. Após anunciar sua intenção em estabelecer prontamente esta Mesa de Negociação no encerramento da Conae (Conferência Nacional de Educação), ocorrido em 1º. de abril de 2010, nada mais foi feito pelo Poder Executivo Federal.
        3.  A União convoque e realize os encontros da Comissão Técnica estabelecida pela Portaria do MEC no. 213 de 2 de março de 2011, formada por representantes do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), CNTE, Undime e Consed. Após ser instituída, por força de resolução da “Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade” do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), esse grupo de trabalho nunca se reuniu, vencido o período de um ano. Sem o trabalho efetivo dessa Comissão Técnica nenhum município ou estado pode pleitear os recursos da complementação da União para o cumprimento do valor do piso. Desse modo, portanto, a Portaria tem se configurado como uma mera carta de intenção.
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação entende que a valorização docente exige, obrigatoriamente, o comprometimento dos governos estaduais, distrital e municipais. Contudo, verifica que o injusto sistema tributário e fiscal brasileiro, entre outros fenômenos perversos, permite que a União seja o ente federado que arrecada mais e, contraditoriamente, invista menos em políticas sociais. Detentora de 57,1% dos recursos disponíveis arrecadados, no caso das políticas educacionais, segundo dados do Inep (Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, vinculado ao MEC), a cada R$ 1,00 (um real) gasto com educação no Brasil em 2009, o Governo Federal dispendeu apenas R$ 0,20 (vinte centavos), contra R$ 0,41 (quarenta e um centavos) dos estados e Distrito Federal e R$ 0,39 (trinta e nove centavos) dos municípios.
Por ter raízes na escola pública e por reconhecer a centralidade da valorização docente para a qualidade da educação, a rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, após participar da aprovação da Lei do Piso no Congresso Nacional e colaborar com a CNTE na defesa de sua constitucionalidade perante o STF (Supremo Tribunal Federal), entende que o desafio agora é a sua implementação.
As gritantes desigualdades regionais brasileiras e o injusto sistema arrecadatório vigente no país torna imprescindível uma participação decisiva do Governo Federal no financiamento da educação básica. Inclusive, isso deve ocorrer em respeito às disposições do artigo 211 da Constituição Federal, que trata do Regime de Colaboração e estabelece que cabe à União assistir técnica e financeiramente estados e municípios.
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação não tergiversa quanto à defesa integral da Lei do Piso. Para as mais de 200 entidades que compõe sua rede, o cumprimento desta e de todas as demais peças jurídicas e normas educacionais deve ser tratado como máxima prioridade, mobilizando consequentemente todo o Estado brasileiro, o conjunto de seus poderes, níveis de governo e instituições. Por outro lado, a vigilância em busca da consagração plena do direito constitucional à educação pública de qualidade é uma responsabilidade de toda a sociedade brasileira, de cada cidadã e cidadão. E é, por isso, que participação democrática e o controle social são princípios inalienáveis, fundantes e incondicionais de cada organização e ativista que constrói e compõe cotidianamente a rede Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Comitê Diretivo – Campanha Nacional pelo Direito à Educação:
Ação Educativa
ActionAid Brasil
Cedeca - CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará)
Centro de Cultura Luiz Freire
CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente
Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil)
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação)
Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação)

segunda-feira, 12 de março de 2012

EDUCAÇÃO EM PAUTA


 

Fique de olho!

Recursos temporários para manutenção das instituições de educação infantil construídas pelo Proinfância estão disponíveis

Os municípios que têm estabelecimentos, como creches e pré-escolas, construídos com recursos federais, em pleno funcionamento ou com 90% das obras concluídas já podem ter acesso aos recursos temporários do Proinfância. A informação foi divulgada pelo Ministério da Educação. Os recursos devem ser solicitados por meio do Simec.
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Fique de olho!

Programa define prazo para que escolas expliquem seus projetos

As 2.074 escolas públicas de ensino médio que entraram no Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) no ano passado têm prazo até 13 de abril para informar ao Ministério da Educação o tipo de projeto que vão desenvolver e o número de estudantes que serão atendidos em 2012. O gestor escolar deve inserir as informações no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec).
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Fique de olho!

Encontros do Projovem Urbano 2012 começam a ser realizados

A partir da quinta-feira (8), o Ministério da Educação começa a realizar os encontros do Programa Projovem Urbano 2012. Os encontros têm como objetivo atender os estados e os municípios que aderiram ao programa. As aulas terão início no dia 7 de maio. Os processos de formação são coordenados pela Secadi/ MEC.
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Fique de olho!

FNDE troca senhas do Siope

Por motivo de segurança, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) está trocando todas as senhas de transmissão de dados de municípios e estados ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE). As senhas antigas já foram canceladas e as novas serão enviadas aos secretários de educação por meio de mensagem eletrônica.
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Fique de olho!

MEC e MDS estabelecem parceria para ampliar o acesso ao programa Mais Educação

O Ministério da Educação e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome estabeleceram uma parceria para ampliar o acesso dos beneficiários do Programa Bolsa Família ao Programa Mais Educação, de educação integral. O objetivo deste ano é expandir o Programa Mais Educação para uma seleção de escolas que contam com maioria de alunos pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.
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Fóruns estaduais

Undime Santa Catarina promove Fórum Jubileu de Prata em março

A Undime Santa Catarina completa 25 anos de existência e trabalho neste ano. Para comemorar a data, a instituição realizará o Fórum de Jubileu de Prata. O evento será em Florianópolis, nos dias 14 e 15 de março. Todos os dirigentes municipais de educação podem participar.
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Fóruns estaduais

Programe-se: 12º Fórum Estadual Extraordinário da Undime Paraná

A Undime Paraná realizará, em Curitiba, o 12° Fórum Estadual Extraordinário nos dias 26, 27 e 28 de março. Serão discutidos assuntos relacionados a “Educação Municipal de Qualidade: Direito, Legislação e Financiamento”. A ideia é aproveitar a oportunidade para também instituir o Comitê Estadual da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação.
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Fóruns estaduais

Agende-se – Seminário Internacional Undime MG

A Undime Minas Gerais promove nos 10, 11 e 12 de abril o Seminário Internacional da instituição. A ideia é discutir nos três dias assuntos relacionados ao tema “A gestão Municipal: enfrentamento com Qualidade e Equidade da Educação no mundo Globalizado”. O evento será na capital, Belo Horizonte. As inscrições variam de R$ 300,00 a R$ 500,00.
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Projeto de rádio surpreende pela qualidade em Fortaleza

Um projeto de rádio escolar, desenvolvido com alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Mozart Pinto, em Fortaleza, tem se destacado pela qualidade dos programas e pelos bons resultados obtidos. No final de 2011, um programa sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) conquistou o primeiro lugar do 5º Prêmio da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), na categoria Comunicação Popular.
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Em vez de se aposentar, professora forma campeões de matemática

Desde que as Olimpíadas Brasileiras de Matemática para Escolas Públicas começaram, em 2005, a organização divulga quais são os professores com mais alunos premiados em todo o Brasil. A cada ano são cerca de 130 nomes. Quando a lista de 2011 foi divulgada, o iG procurou os listados em todas as sete edições e chegou a apenas três heptacampeões. Entre eles, uma professora que poderia estar aposentada, recebendo o mesmo salário em casa, mas todo ano assume novas classes – e nelas surgem campeões da competição.
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Mais de 5 milhões de estudantes recebem orientação sobre obesidade

Mais de cinco milhões de alunos de escolas públicas de todo o país devem passar por avaliações nutricionais até a sexta-feira (9). A atividade faz parte da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que tem como objetivo combater a obesidade. Profissionais que fazem parte do Programa de Saúde da Família, do Ministério da Saúde, vão fazer as avaliações em mais de 22 mil escolas públicas em 1.938 municípios. O alvo são estudantes de 5 a 19 anos.
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sexta-feira, 9 de março de 2012

Sob novos questionamentos, Lei do Piso do Magistério é tema de debate


Sob novos questionamentos, Lei do Piso do Magistério é tema de debate


Evento promovido pela Ação Educativa e Campanha Nacional pelo Direito à Educação terá lançamento de publicação sobre decisão de 2011 do STF e os desafios para implementar a lei
A ONG Ação e Educativa e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação realizam nesta terça-feira (13) debate sobre a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério (Lei n° 11.738/2008) e os desafios à sua implementação. Na ocasião, será lançada a publicação Em Questão 7, que retoma a importância do julgamento da lei pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2011, para a valorização do magistério e a efetivação do direito à educação.
 Mesmo com a decisão do ano passado, que garantiu a constitucionalidade da Lei do Piso, alguns estados e municípios voltaram a criticá-la na semana passada, quando o reajuste de 22,22%, calculado pelo Ministério da Educação (MEC) (de R$1.187 para R$ 1.451) com base na lei, foi anunciado. Levantamento do JornalFolha de S.Paulo mostrou que a maior parte dos estados brasileiros não garante o cumprimento da lei e que pelo menos 11 deles não têm sequer prazo para se adaptar.

Em 2011, quando o Supremo julgou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) n° 4167, movida pelos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ficou determinada a legalidade do estabelecimento, em uma norma nacional, do valor de R$ 950 (para a época) de piso salarial para professores de nível médio, com jornada máxima de 40 horas semanais, em todos os estados, no Distrito Federal e nos municípios; a determinação de que o piso deve ser entendido como o vencimento inicial da carreira (descontados gratificações e bônus); e a destinação de 1/3 da jornada para a realização de ativi­dades fora da sala de aula.
 De acordo com Salomão Ximenes, coordenador do programa Ação na Justiça e representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação no julgamento, o objetivo da participação como amici curiae(quando entidades de relevância para a questão entram voluntariamente no processo como parte interessada) na ADIn n° 4167 foi “ressaltar a importância deste dispositivo, a Lei do Piso, para o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais persistentes no país”.
 “Sobretudo, é preciso ressaltar, o dispositivo tem o objetivo de imple­mentar os princípios constitucionais de igualdade de oportunidades de acesso à escola que estão no artigo 206, inciso I, da Constituição e também o princípio da qualidade do ensino, que não pode ser dissociado da ideia de equidade”, completou em sua sustentação oral no STF.
 De acordo com Vera Masagão, coordenadora geral da Ação Educativa, e Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, no prefácio da publicação, foram raros os momentos em que o STF discutiu com tanta profundidade o direito à educação. “Isso se deve ao fato de que praticamente todos os atores estatais e não-estatais diretamente implicados estiveram envolvidos no processo: os três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário); os entes federados (União, estados, Distrito Federal e municípios); a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e outras entidades sindicais; além de organizações, movimentos e redes da sociedade civil organizada que atuam pela garantia do direito à educação, em especial a Campanha Nacional pelo Direito à Educação”, afirmam.
 A publicação
 A transcrição da sustentação oral de Ximenes compõe um dos capítulos da publicação Em Questão 7. Na abertura, além do editorial da equipe que produziu a publicação, há a retomada das questões em torno da Lei do Piso, desde sua proposição e aprovação no Congresso Nacional, até a questão judicial.
 O primeiro dos artigos, de autoria da Advogada constitucionalistaEloísa Machado de Almeida, que representa organizações sociais em dezenas de casos no STF, discute a participação da sociedade nas decisões do Supremo pelo mecanismo do amicus curiae e pelas audiências públicas e a importância desses dispositivos para a democratização da Justiça.
 Para Eloísa, é importante que a sociedade civil se utilize desde instrumentos, já que o tribunal tem sido palco de decisões de grande interesse social e vinculadas às questões de direitos humanos. “Ações afirmativas nas universidades, união estável homoafetiva, pesquisas com células tronco embrionárias, Lei de Anistia, são exemplos de temas que foram apreciados pelo STF nos últimos anos”, lembra.
 No capítulo O piso e a valorização dos/as profissionais da educação: compromissos do Estado brasileiro, retrospecto e desafiosRoberto Franklin de Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), faz uma retrospectiva história da luta por um piso nacional para o magistério, além de defender a valorização da categoria como etapa fundamental para se atingir o patamar de qualidade desejado para a educação.
 “A conquista do piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica, ainda que tímida financeiramente, reveste-se de grande valor histórico e conceitual para a categoria dos/as trabalhadores/as em educação, assim como para a tão perseguida ‘quali­dade com equidade’ na educação básica pública,” conclui.
 Debate


 No debate de terça-feira, além dos autores de artigos da publicação, estarão presentes Dalila Andrade Oliveira - professora titular em Políticas Públicas em Educação da UFMG e presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)-, para debater a construção política da profissão docente no Brasil, e Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que deve trazer atualizações sobre os questionamento após o anúncio de reajuste.
Serviço
Quando: 13 de março de 2012, a partir das 9h
Onde: Auditório da Ação Educativa - Rua General Jardim, 660, Vila Buarque, São Paulo – SP. Próximo às estações República e Santa Cecília do Metrô.
Realização: Ação Educativa e Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Apoio: Ford Foundation, EED e Instituto C&A
Programação e convite: 
http://www.acaoeducativa.org.br/email_mrkt/conviteemquestao.html

quinta-feira, 8 de março de 2012

Benito De Paula - Mulher Brasileira




Para descrever uma mulher numa sociedade "Machista"realmente é difícil!
É Um risco tentar resumir,entender,conviver e até "amar"...

Mulher!

Na mediada em que o SER HUMANO HOMEM perceber a importância vital
do Ser Humano Mulher,poderemos descreve-la como:
Mulher,a bela craição de Deus.
Já dizia o poeta compositor:O teu corpo é luz, fascinação,
somos imagem principal deste univrso
Mistérios a serem desvendados...
A mais bela flor
Sonhos,nuvens,musica e poesia
E de toda Equação a solução...

A Rosa - Uma homenagem às mulheres

Homenagem do MIEIB a todas mulheres do Brasil.



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******08 DE MARÇO******

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Dia de comemoração e reflexão sobre o importante papel da mulher na sociedade atual.
Dia de confirmar o esforço e a luta para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado.
Parabéns a você mulher, que tem em suas mãos o poder de toda transformação, que faz um pequenino lugar, um ninho de amor e afeição, que abriga dentro de si o calor, o afeto e a mansidão do amor, que é capaz de sorrir, quando sente vontade de chorar, que é capaz de calar quando quer falar, que é capaz de rezar, quando custa crer, que acredita no amor, quando a sua volta reina desamor, que é capaz de amar, quando todos ensinam a odiar, que busca sem trégua a verdade, num mundo de mil mentiras, que é capaz de perdoar quando todos querem condenar.

terça-feira, 6 de março de 2012

Mulher: um olhar sobre nosso corpo






A Igreja diz: O corpo é uma culpa.
A Ciência diz: O corpo é uma máquina.
A Publicidade diz: O corpo é um negócio.
O corpo diz: Eu sou uma festa.
                                  Eduardo Galeano


Durante as férias de janeiro agendei os exames periódicos que a medicina recomenda a todas as mulheres. Coposcopia, mamografia, ultrassonografia das mamas e da pélvis. Não é a experiência mais relaxante que vivemos e seria um ato simples e corriqueiro se, primeiro tivéssemos atendimento público e de qualidade garantido e segundo, se a relação com nosso corpo fosse outra.
 
Cansei de ouvir histórias de mulheres que procuram ginecologista não para a prevenção, mas para buscar a cura de alguma doença, o que na maioria das vezes já é tarde para se fazer qualquer coisa.
 
Enquanto entrava e saía de várias antessalas e salas, conheci uma simpática senhora de aparentemente 70 anos, entre copos e copos de água, aguardando a vez do ultrassom da pélvis. Ela tremia e se justificava com uma moça bem mais nova, sobrinha, como fiquei sabendo depois, que não havia conseguido fazer a coposcopia e não faria o ultrassom da pélvis, porque não conseguia sequer pensar que alguém pudesse ver e tocar em suas partes íntimas.
 
Percebi que a mocinha se impacientava, sem convencer a tia e me meti na conversa argumentando que ela poderia fazer os exames tranquila, visto que as médicas que nos atendiam ali eram profissionais experientes, competentes e éticas e estavam acostumadas a lidar com este tipo de situação, que aqueles exames salvava nossas vidas.
 
Nada. Nenhuma palavra da mocinha ou minha convenceram-na do contrário. “Não gosto de ser assim”, disse. “Fui criada desse jeito e morro de vergonha de me mostrar em qualquer situação, até numa dessas que eu sei não ter nada demais, eu não consigo”. 
 
E lá se foi a senhora sem fazer exame algum. Fiquei pensando no que poderia reverter uma situação daquela e refletindo quantas de nós já não morreram e ainda vão morrer por adiar um exame de prevenção. Educação rigorosa, convicções religiosas e desinformação matam lentamente mulheres que carregam a culpa do “corpo em pecado”.
 
Noutra ponta, o culto desenfreado ao “corpo perfeito”, exposição sem sentido associada à busca da eterna juventude também tem escravizado e vitimizado muitas de nós. Dia desses me vi estupefata diante da notícia da mãe que presenteou a filha de sete anos com um “vale lipoaspiração”.
 
 Fiquei pensando em tantas que não conhecem o próprio corpo, que evitam se tocar para não tirar disso algum prazer, que acham pecaminoso, constrangedor se despir diante de uma igual, mesmo que seja por razões de saúde e lamentei que nossa educação tivesse feito tão pouco por elas.

Nosso corpo merece cuidados e atenção, assim como nossa sensibilidade
e consciência. Que o bom senso prevaleça. Espero e torço para que as novas gerações de mulheres tão expostas a tanta exploração do corpo, ao culto a eterna beleza juvenil, daqui a alguns anos não evite fazer os exames preventivos para não expor a flacidez dos seios, celulites e estrias, marcas da vida e do tempo para toda mulher.




*imagens da web





Edna Lopes
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=24584

segunda-feira, 5 de março de 2012

Caras e caros amigos, na semana da mulher, homenagem a mãe que luta


Sobre Educação de Filha

Por Edna Lopes

Link para comentários no RL:http://www.recantodasletras.com.br/cartas/3534303


http://guiadicas.net

Para uma Flor aflita

Professora Edna

Tenho dois filhos jovens um menino e uma menina. O rapaz não dá trabalho está fazendo o curso técnico e já está encaminhado pra trabalhar. Ano que vem tenho certeza que vai entrar na faculdade, mas a moça que é mais velha que ele me dá problema demais, não se interessa por nada e só procura amizade que não deve e está cada vez mais distante de nós. Desistiu de estudar e não procura trabalho, só quer viver de show em show com as amigas. Eu e o pai dela não sabemos mais o que fazer. Trabalho na escola (...) sou merendeira e lhe vejo sempre nas atividades e vi a senhora falando numa entrevista e gostei muito. Queria sua ajuda para poder ajudar minha filha. Deus lhe abençoe.

Querida Flor

    Obrigada pela confiança depositada na palavra de uma colega de trabalho que como você deseja um futuro melhor para nossas crianças e jovens. Também sou mãe e imagino sua preocupação em encaminhar sua filha na vida, pois quem vem de uma família sem muitas posses, que tem no trabalho e na educação a possibilidade de melhorar sua condição de vida tem mesmo que pensar cedo no futuro que não tarda.
    Educar filhos não é uma tarefa simples, ainda mais num mundo cada vez mais conturbado como o nosso. Educar filhas então me parece mais complicado ainda pois a  nossa sociedade traz ainda o ranço do machismo e elas, as meninas,  são bombardeadas com mensagens,  cobranças e incentivo a papéis que ainda não nos desfizemos deles.
     Um desses papéis é de que faz bem a mulher que arranja logo um marido, que vai cuidar da família e não precisa estudar nem se profissionalizar. Embora sua filha veja o seu exemplo e de tantas outras que são o esteio financeiro da família, parece não se tocar para essa realidade.
    Lamento sua angústia com o comportamento destrutivo que sua filha apresenta e, de verdade, se uma intervenção minha, mínima que seja lhe aquietar o coração e lhe der uma luz, eu me sentirei muito feliz, pois honrada já estou por ter  se lembrado de mim com esse fim.
     Vou
 direto ao ponto:desculpa perguntar Flor, mas o quanto você e o pai contribuem para que ela mantenha essa atitude? Mantenha, semtrabalhar, o hábito de ir aos shows? Compram roupas novas, pagam cabeleireiro, dão o dinheiro para o ingresso? Desculpa outra vez se estiverem agindo assim são vocês mesmo que estão alimentando esse comportamento ocioso e negligente com ela mesma.
    Querida, nenhum caminho é fácil e se posso lhe dar um conselho direi que o melhor deles ainda será uma conversa franca e sincera, sembrigas nem sermões, dando-lhe as opções que dispõe: retornar a escola e arranjar um trabalho, fazer valer sua opinião de mãe que sabe da importância de se sustentar e ter objetivos de vida.
    Como mães e pais responsáveis por educar vidas, vez ou outra temos de endurecer, ser firmes com nossos filhos e filhas. Estabelecer limites é saudável e necessário.E vez ou outra também eles se confundem.São jovens, são humanos e é nosso papel orientá-los, defendê-los e amá-los incondicionalmente. E amar minha Flor, significa também dizer NÃO para certos comportamentos pouco adequados, que levam ao abismo da falta de valores, da falta de sentido e significado para a vida.
    Espero de coração que consiga ajudar sua filha a atravessar essa fase. Deixe claro que o pai e você estão do lado dela para que dê um rumo em sua vida.Um rumo que vocês e ela possam se orgulhar sempre.
    Um abraço, minha Flor. Estou torcendo para que tudo fique bem.  Se precisar conversar mais estou à sua disposição. E e me dê notícias viu?


 Ps.recebi este email em meados de dezembro de 2011.Respondi e depois conversamos por telefone.Tudo está se ajeitando.
 

Da série CARTAS PARA UMA FLOR...




Edna Lopes
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=24584